"The Standford Prison Experiment"

  O filme “The Standford Prison Experiment” relata a história verídica de um estudo feito em 1971 na Universidade de Standford, que consistiu na seleção aleatória de um grupo de homens para encararem os papéis de guardas prisionais ou prisioneiros e estes devem agir como tais, sem quebrar a personagem. Dentro dos selecionados todos assinaram um contrato como em que nesta experiência não poderiam recorrer em caso algum à violência .

Deste modo , ao longo do filme conseguimos ver a adaptação dos diferentes jovens ao papel que lhes foi entregue. Assim, numa primeira fase os prisioneiros não levam a experiência a sério enquanto que os polícias se tornam bastante autoritários, acabando por recorrer à violência quebrando as regras ditadas.

Assim, através deste filme é possível fazermos um reflexão ao comportamento do ser humano quando não lhe são impostos limites, o que tem como resultado um claro abuso de poder. De facto, talvez isto possa ser percebido na medida em que no geral todos os seres humanos vivem sobre regras de outros, isto é, existe sempre alguém acima de nós e que nos controla, assim, quando nos apercebemos de que estamos nesse papel sem que ninguém interfira, ao fim de algum tempo ficamos consumidos por este poder sentido que podemos fazer tudo o que quisermos porque temos controlo total e ninguém se opõe. Tal como é possível ver através deste filme este abuso de poder não é algo imediato nem algo que aconteça da mesma forma de pessoa para pessoa, mas a verdade é que tudo começou quando apenas um dos guardas se impunha realmente mas sempre sem ultrapassar os limites, mas ao fim de algum tempo já não era só um caso mas sim um conjunto de guardas que abusa do poder sem ter em conta os limites.

Por fim, neste filme é possível constatar a fraqueza do ser humano ,uma vez que, quando exposto a situações mais propicias ao erro acaba por fazer coisas desumanas que noutra altura da vida nunca consideraria  fazer, mostra também o quão influenciável o ser humano pode ser, ao imitar aquilo que vê os outros fazerem, como no caso dos guardas que ao verem um impor-se sentem-se no direito e possibilidade de fazer o mesmo, acabando por perder noção dos limites e por abusar do poder.